Conectividade, Positividade e Desempenho nas Organizações

Caríssimos amigos,

Lendo um dos diversos artigos científicos relacionados ao meu Mestrado, encontrei um trecho que descreve com rara beleza uma visão do futuro para nossas organizações na qual fortemente acredito, por trazer em sua essência valores e pressupostos que me parecem responder mais efetivamente ao complexo cenário que vivenciamos atualmente. Eis que compartilho com vocês essas breves, mas promissoras palavras:

“We need to have organizations where the polarity of other and self, of you and I, is integrated into a sense of we; where the polarity of inquiry and advocacy, of questions and answers, can drive a productive and ongoing dialogue; where the abundance of positivity, grounded in constructive negative feedback, can generate the state of realistic enthusiasm that can propel organizations to reach and uphold the heights of excellence.”

“Nós precisamos de organizações nas quais a polaridade do outro e do eu, do você e eu, está integrada dentro de um senso de nós; onde a polaridade da Indagação e da Exposição, de perguntas e respostas, pode levar ao diálogo produtivo e contínuo; onde a abundância de positividade, alicerçada no feedback negativo construtivo, pode gerar um estado de verdadeiro entusiasmo que impulsione as organizações para o atingimento e manutenção de elevados níveis de excelência.”

Texto retirado do artigo “The Role of Positivity and Connectivity in the Performance of BusinessTeams: A Nonlinear Dynamics Model” de Marcial Losada e Emily Heaphy com tradução livre deste blogueiro

Losada chaotic attractor

Chaotic Attractor or Complexor: dinâmica resultante da conectividade de uma equipe de alto desempenho

Amigos, creio verdadeiramente que um possível caminho para viabilizarmos organizações capazes de responder aos desafios desse século seja o de fomentar a conectividade entre pessoas em suas comunidades de trabalho, assim como propiciar as melhores condições possíveis para o cultivo de um ambiente saudável, no qual a positividade prevaleça sobre a negatividade (mas não a anule) e haja um equilíbrio entre o Expor e o Indagar e entre os aspectos Individual e Coletivo.

Criar tal cenário se apresenta como o grande desafio dos atuais gerentes, que precisam abandonar toda e qualquer amarra que, porventura, ainda os prenda ao paradigma tradicional do “chefe”, buscando com todas as suas forças as competências necessárias para atuarem como verdadeiros LÍDERES, comprometidos com o desenvolvimento das pessoas e com a evolução de suas organizações.

grande abraço,

Marcelo Mello